Espaço de Cultura

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Serrinha, Bahia, Brazil
Este Blog foi criado com intuito de tornar acessível a um maior número possível de pessoas,a troca de experiêncais e a divulgação do que temos de melhor na cultura da Região Sisaleira,tornando o meio virtual um local de interatividade.Neste blog,uma equipe de quatro alunos do curso de Geografia da Uneb/Campus XI estarão postando fotos,artigos,relatos,entrevistas,mensagens, poemas,entre outras formas de expressão cultural. Compõe esta equipe os seguintes discentes:Angelita Bispo,Crisângela Gardênia,Maria Aparecida Brito e Mariana Martins.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Tudo é cultura?

Sim e não, dependendo de usarmos o conceito amplo de cultura ou o conceito restrito. Considerando, em primeiro lugar, o conceito amplo ou antropológico, cultura é o modo como indivíduos ou comunidades respondem às suas próprias necessidades e desejos simbólicos. O ser humano, ao contrário dos animais, não vive de acordo com seus instintos, isto é, regido por leis biológicas, invariáveis para toda a espécie, mas a partir da sua capacidade de pensar a realidade que o circunda e de construir significados para a natureza, que vão além daqueles percebidos imediatamente. A essa construção simbólica, que vai guiar toda ação humana, dá-se o nome de cultura. A cultura, nesse sentido amplo, engloba a língua que falamos, as idéias de um grupo, as crenças, os costumes, os códigos, as instituições, as ferramentas, a arte, a religião, a ciência, enfim, toda as esferas da atividade humana. Mesmo as atividades básicas de qualquer espécie, como a reprodução e a alimentação, são realizadas de acordo com regras, usos e costumes de cada cultura particular. Os rituais de namoro e casamento, os usos referentes à alimentação (o que se come, como se come), o preparo dos alimentos, o tipo de roupa que vestimos, a língua que falamos, as palavras de nosso vocabulário, tudo isso é regulado pela cultura à qual pertencemos. A função da cultura é tornar a vida segura e contínua para a sociedade humana. Ela é o "cimento" que dá unidade a um certo grupo de pessoas que divide os mesmos usos e costumes, os mesmos valores. Deste ponto de vista, portanto, podemos dizer que tudo o que faz parte do mundo humano é cultura. "

Profa. Dra. Maria Helena Pires Martins

http://www.brasilcultura.com.br/conteudo.php?menu=90&id=1242&sub=1304

quarta-feira, 16 de abril de 2008

CULTURA: DIVERSIDADE DE CONCEITOS

O conceito de cultura varia de acordo com os determinados ramos do conhecimento humano. Citaremos alguns deles:

Para as Ciências Sociais, cultura é o aspecto da vida social que se relaciona com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc., bem como à sua perpetuação pela transmissão de uma geração à outra.

Para a Sociologia o conceito de cultura tem um sentido diferente do senso comum. Sintetizando, simboliza tudo que é apreendido e partilhado pelos indivíduos de um determinado grupo de pertença. Na sociologia não existe culturas superiores, nem inferiores, pois a cultura é relativa, designando-se em sociologia por , relativismo cultural. Assim a cultura do Brasil, não será igual a cultura portuguesa: existem maneiras distintas de se vestir, de se comportar, maneiras diferentes de agir, crenças diferentes, valores, normas, ou seja padrões diferentes de cultura.

Para a Antropologia a cultura é a totalidade de padrões aprendidos e desenvolvido pelo ser humano.

Para a Filosofia cultura é um conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou o comportamento natural.

No entanto nós nos apropriamos da seguinte definição:

"Cultura pode ser entendida como uma área de estudo da antropologia referente à humanindade, como todo e ao mesmo tempo a cada um dos povos, nações, sociedades e grupos humanos. Por isso defendemos a idéia de que não existe nenhuma sociedade sem cultura. Na nossa concepção esta diz respeito a tudo que caracteriza uma realidade social, a existência social de um povo, de uma nação, ou de grupos que fazem parte da sociedade."

terça-feira, 15 de abril de 2008

Praça Luis Nogueira




Praça Luis Nogueira: Lugar ou não-lugar? / Lugar Controlado ou Lugar praticado?


A Praça Luis Nogueira constitui um espaço diferenciado que pode ser interpretado por diversos vieses. Numa análise mais aprofundada da dinâmica da referida praça, podemos entender ela como um lugar vivido, como lugar controlado, além de ser constituído de micro-territorios. Durante o dia ela possui uma dinâmica própria, nota-se a presença de vendedores ambulantes, motociclistas, aposentados, transeuntes. Ela é para uns indivíduos o lugar de trabalho , o lugar vivenciado, de "garantia do pão" e do sustento da família. Exemplificamos aqui, os vendedores de cachorro-quente, de churrasquinho, de paste, os motoboys, o vendedor de picolé, e tantos outros que utilizam a praça como ponto do seu comercio ou divulgação do seu trabalho. Para outros a praça é o lugar do lazer, do bate-papo com os amigos, o lugar do namoro, o ponto de encontro, para exemplificar essa realidade, temos a "a galera jovem" que utilizam a praça como o local de diversão, bem como as crianças que freqüentam o parquinho da praça. A noite a praça ganha novos contornos: se diurnamente aposentados comerciantes e transeuntes ocupam praça, a noite ela fica "habitada por adolescente e casais de namorados, que são muitas vezes atraídos pelas barraquinhas de acarajé, churrasquinho, beiju, ela é pois nesta perspectiva um lugar praticado.

Dando ênfase a uma análise geográfica podemos perceber que algumas territorializações são construídas nesta praça: nela observamos o território dos motociclistas, o território dos passageiros do ônibus que transportas pessoas para o bairro da cidade nova, o território dos vendedores de pasteis, o território dos aposentados, dos jovens. Estes territórios podem muitas vezes encontrar-se superpostos ou se desfazer de acordo com a ordem cronológica, por exemplo: os aposentados que se territorializam na praça, utilizam bancos próprios, se reúnem para o bate-papo da manha, o jogo de damas ou cartas, especialmente diurnamente. Já os adolescentes também territorializam este espaço, porém estes o fazem durante a noite, e se ocupam de bancos próprios se diferenciando dos outros grupos, podemos perceber e distinguir ai, o território da galera que curte rock, dos jovens evangélicos, dos que curtem pagode, cada grupo marcados por suas características próprias e bastante definidas.

Deste modo julgamos ser a Praça Luis Nogueira um lugar de diferentes tessituras e arranjos, constituindo um espaço vivenciado, um lugar praticado.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Capoeira: luta e resistência!


Capoeira, sinônimo de resisitência!

O samba de roda e seu ritmo dançante!


A importância de se valorizar a cultura, não reside no fato de foclorizar as ações dos indivíduos, mas encará-las como manifestações concretas da cultura de um povo.